domingo, 13 de maio de 2007

Crianças catam lixo para ajudar os pais e ter o que comer

Muitas crianças que catam lixo em aterros sanitários e ruas de todo o país são filhos de famílias pobres, que se sacrificam ajudando os pais a procurar materiais recicláveis e restos de comida, carregando pesados fardos e empurrando carroças.
A maioria não termina os estudos, ficam expostas a doenças, contaminações através dos alimentos recolhidos e até agulhas expostas inadequadamente. Sem muito estudo, os pais dessas crianças não conseguem uma colocação no mercado de trabalho e buscam no lixo um meio de sobreviver. Mesmo não tendo “infância” esses meninos e meninas não deixam de lado as brincadeiras, entre latinhas, garrafas, buscando encontrar no lixo os brinquedos que os pais não têm condições de dá.
Essas crianças passam cerca de 19 horas sob a luz da lua, maioria entre 10 e 14 anos, para ganhar R$ 30.00 semanal, tendo sempre que está em alerta, pois na maioria dos aterros sanitários não se pode entrar sem cadastro, sobretudo crianças. Entretanto, mesmo com os ricos, a maior parte deles estão lá diariamente, utilizando a desculpa mais triste socialmente plausível: “estamos aqui porque não temos o que comer”.
A mão-de-obra infantil nessas circunstâncias é uma das atividades mais degradante, conforme a Convenção 182, da Organização Internacional do Trabalho e o Brasil é signatário. Para Raimundo Coelho, presidente da Associação Curumins, a criança ao trabalhar, deixa de realizar ou tem seriamente prejudicada a realização de duas atividades essenciais para o desenvolvimento humano: estudar e brincar.

Vídeo que mostra a realidade de alguns catadores de lixo

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